Pan-africanismo!
O processo de independência das
colônias portuguesas na África (que pode ser considerado como parte dos
conflitos indiretos da Guerra Fria) foi seguido de nacionalizações,
estatizações e reformas. Muitos países saíram devastados de guerras por
libertação e guerras civis, e ainda continuam lidando com conflitos étnicos e
políticos decorrentes da partilha desrespeitosa do continente. A maioria das
colônias constitui hoje o grupo de países mais pobres do mundo. O domínio colonial e a turbulência política
das lutas de independência deixaram subdesenvolvimento e instabilidade
industrial nas ex-colônias, que passaram por crises, catástrofes sociais e
políticas, com o fator preponderante da etnia (unindo, no período do Imperialismo,
povos inimigos e separando outros, a exemplo), gerando mais de um milhão de
mortos e milhões de refugiados. Há, portanto, um longo caminho a se percorrer
no pós independência para superar todas as consequências negativas do processo
imperialista e de luta.
Por outro lado, certas
transformações foram promissoras para a solução de tais problemas continentais,
mesmo com tantas adversidades. As questões quanto à raça, o pan-africanismo, a
Negritude e a Africanidade são conceitos que surgem com força durante e após
esse período, contra a agressão e o desrespeito cultural impostos pelos
colonizadores, que perpetuaram ideais preconceituosos e racistas do
imperialismo, que se estendem até os dias de hoje, renegando as características
do negro e de sua cor, com a visão de que são inferiores. Há uma união,
portanto, em torno de uma luta conjunta dos países europeus, a fim de
conquistar espaço mundial, como se viu com a criação da Organização da União
Africana em 1963, por exemplo. O pan-africanismo se estende para além das
colônias portuguesas: na África do Sul, por exemplo, Nelson Mandela liderou a
luta vitoriosa contra o Apartheid, a segregação racial, tornando-se um exemplo
do potencial africano e da luta contra o racismo.
Pan-africanismo:
descendentes de africanos ao redor do mundo lutam pela valorização da
africanidade
Por fim,
Bibliografia
- Sites:
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/africa-portuguesa.html ;
http://m.brasilescola.com/historiag/guerra-ultramar.htm ;
http://www.infopedia.pt/$independencia-das-colonias-portuguesas-em ;
http://www.duplipensar.net/principal/2004-04-cravos-colonias.html ;
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/biafra-era-uma-vez-pais-ou-grande-escritor-olha-passado .
http://m.brasilescola.com/historiag/guerra-ultramar.htm ;
http://www.infopedia.pt/$independencia-das-colonias-portuguesas-em ;
http://www.duplipensar.net/principal/2004-04-cravos-colonias.html ;
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/biafra-era-uma-vez-pais-ou-grande-escritor-olha-passado .
Atenciosamente,
Maria Júlia, Thaíssa Rosa,
Daniel La Rubia e Amanda Ornellas,
Turma 2304.
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