sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Introdução - O Imperialismo e as colônias portuguesas na África

Sátira com a Partilha da África


            Durante o fim do século XIX e início do século XX, o mundo passou pelo processo do Imperialismo, que ocorreu por consequência das transformações trazidas pela Segunda Revolução Industrial. Ao dominar e explorar a periferia do capital (África e Ásia), sob a justificativa cultural do “fardo do homem branco”, as potências europeias buscaram nela matéria-prima, mercado consumidor, mão de obra barata e áreas para reinvestir o capital.
            Nesse contexto, a África foi partilhada entre os países europeus, sem nenhum respeito às diferentes etnias existentes ali, não levando em consideração as diferenças culturais e as disputas tribais, a fim de colonizá-la. Portugal manteve no continente africano como colônias Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Tais colônias foram exploradas por anos, sendo submetidas às relações comerciais exclusivas com Portugal, sofrendo com o tráfico de escravos e com o desrespeito às etnias locais, o que causou muitas mortes e conflitos que perduram até hoje, assim como os ideais racistas.
            Abaixo, um mapa que mostra detalhadamente as divisões no continente africano entre os países europeus que colonizaram cada região e os anos de independência das respectivas colônias. Observa-se que a maioria delas só obteve sucesso nos movimentos de independência a partir da segunda metade do século XX, sobretudo as atrasadas colônias portuguesas, nos anos 70:



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